How interdisciplinary psychoeducational programs with a psychodrama approach can help the chronic pain treatment compliance

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
Autores
LODUCA, Adrianna
MüLLER, Barbara M.
FOCOSI, Alessandra S.
SAMUELIAN, Claudio
Citação
BRJP, v.1, n.2, p.122-126, 2018
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Psychoeducational programs with a cognitive behavioral approach are pointed out in the literature as effective tools in the management of chronic pain. The objective of this study was to evaluate if a psychodrama approach of the program has similar effects, as well as identifying if there are benefits in developing them at the beginning multidisciplinary treatments to foster the compliance to the proposed treatments. METHODS: The study was a quasi-experimental one, with a non-probabilistic sample, for convenience. Ninety patients with chronic pain of several etiologies who started treatment in a tertiary hospital in the city of São Paulo in the period from 2015 to 2017, were invited. Among them, 81 concluded one of the 6 programs. Patients were evaluated with several resources before and at the end of the program. RESULTS: The results obtained are similar to the ones in the literature: reduction of anxious and depressive traits, and intensity of pain; increase in active strategies of confrontation and alteration in the period of the change stage. Moreover, to deal with pain as a chronic process interferes with the patients’ identity, which can be observed by the change in the pattern of living with the pain, that can contribute or disturb the compliance to the proposed multidisciplinary treatments. CONCLUSION: The development of psychoeducational programs with a different approach (Psychodrama) for people who suffer from chronic pain can have beneficial effects, similar to the groups described in the literature.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Programas psicoeducativos de abordagem cogntivo-comportamental são apontados na literatura como ferramentas eficazes no manejo de dores crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar se o programa sob abordagem psicodramática tem efeitos similares, assim como identificar se há benefícios desenvolvê-los no início dos tratamentos multidisciplinares para a adesão aos tratamentos propostos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase-experimental, com amostra não probabilística por conveniência. Foram convocados 90 pacientes com dores crônicas de diversas etiologias que iniciaram tratamento em um hospital terciário da cidade de São Paulo no período de 2015 a 2017, dentre os quais 81 deles concluíram um dos 6 programas. Os pacientes foram avaliados por diversos recursos antes e ao final do programa. RESULTADOS: Os resultados obtidos são semelhantes aos da literatura: diminuição de traços ansiosos, depressivos e de intensidade de dor; aumento de estratégias de enfrentamento ativas e alteração do estágio de mudança. Além disso, lidar com a dor como um processo crônico interfere na identidade dos pacientes, o que pode ser observado pela mudança do padrão de convívio com a dor, podendo contribuir ou atrapalhar na adesão aos tratamentos multidisciplinares propostos. CONCLUSÃO: O desenvolvimento de programas psicoeducativos para as pessoas que sofrem com dores crônicas em outras abordagens (Psicodrama) também podem ter efeitos benéficos semelhantes aos grupos descritos na literatura.
Palavras-chave
Chronic pain, Health education, Psychodrama, Dores crônicas, Educação em saúde, Psicodrama
Referências
  1. Barlow J, 2009, RHEUMATOLOGY, V48, P128, DOI 10.1093/rheumatology/ken429
  2. Botega NJ, 2012, Prática Psiquiátrica no Hospital Geral: Interconsulta e Emergência
  3. Budh CN, 2006, J REHABIL MED, V38, P172, DOI 10.1080/16501970500476258
  4. Canel RC, 2007, MUNDO SAUDE, V31, P426
  5. Dysvik Elin, 2004, Int J Nurs Pract, V10, P224, DOI 10.1111/j.1440-172X.2004.00485.x
  6. Fisher K, 2008, CLIN REHABIL, V22, P252, DOI 10.1177/0269215507081928
  7. FLOR H, 1992, PAIN, V49, P221, DOI 10.1016/0304-3959(92)90145-2
  8. Fors T, 2010, EUR J PAIN, V14, P1051, DOI 10.1016/j.ejpain.2010.04.007
  9. Jensen MP, 2007, PAIN, V131, P38, DOI 10.1016/j.pain.2006.12.007
  10. JENSEN MP, 1987, J PSYCHOSOM RES, V31, P393, DOI 10.1016/0022-3999(87)90060-2
  11. Kelly AM, 2001, EMERG MED J, V18, P205, DOI 10.1136/emj.18.3.205
  12. Lin PC, 2008, J CLIN NURS, V17, P2032, DOI 10.1111/j.1365-2702.2007.02190.x
  13. Loduca A, 2015, Dores crônicas: como melhorar a adesão ao tratamento
  14. Loduca Adrianna, 2014, Rev. dor, V15, P30, DOI 10.5935/1806-0013.20140008
  15. Luciano JV, 2011, CLIN J PAIN, V27, P383, DOI 10.1097/AJP.0b013e31820b131c
  16. Man Alice K. Y., 2007, Hong Kong Medical Journal, V13, P372
  17. Martinez Maria Carmen, 2009, Rev. Saúde Pública, V43, P525, DOI 10.1590/s0034-89102009000300017
  18. Mead K, 2007, DISABIL REHABIL, V29, P199, DOI 10.1080/09638280600756117
  19. MELZACK R, 1965, SCIENCE, V150, P971, DOI 10.1126/science.150.3699.971
  20. Phaneth S, 2014, J APPL BIOBEHAV RES, V19, P53, DOI 10.1111/jabr.12015
  21. Rollnick S, 2009, Entrevista motivacional no cuidado da saúde: ajudando pacientes a mudar o comportamento
  22. Salvetti Marina de Góes, 2012, Rev. Latino-Am. Enfermagem, V20, P896, DOI 10.1590/S0104-11692012000500011
  23. Wong M, 2009, MUSCULOSKELET CARE, V7, P106, DOI 10.1002/msc.147