Qualidade de vida e sobrecarga de mães de crianças com microcefalia

Nenhuma Miniatura disponível
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidad de Costa Rica
Autores
CARDOSO, Luana da Conceição Costa
TORALES, Andréia Poschi Barbosa
REIS II, Francisco Prado
OLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha
LIMA, Sonia Oliveira
Citação
ENFERMERíA ACTUAL DE COSTA RICA, n.45, p.55995, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Abstract Introduction: Due to congenital infection, children with microcephaly have great limitations due to this condition. These limitations make the child need more health and home care. Generally, the mother becomes the main caretaker for this child, this role can lead to overload feelings that affect their quality of life. Objective: To analyze the role overload and the quality of life of mothers or primary caregiver of children with microcephaly related to congenital infection. Method: Cross-sectional, correlational study carried out with 105 participants from the state of Sergipe, Brazil, during the period from October 2017 to April 2018, through the application of questionnaires: sociodemographic, WHOQOL-Bref, and caregiver burden. For statistical analysis, ANOVA, t-test, and Pearson (r) tests were used. Results: All of the participants were females, 39 % were classified with severe role overload and 30.5% with intense role overload. The total average of this caregiver burden (49.47) presents a moderate to severe classification. There was a strong correlation (p<0.0001) between the levels of their role overload and the domains of their quality of life, where the greatest damage was in the environmental (36.57) and physical (38.53) aspects. A significant and inversely proportional correlation (r=-0.547, p<0.0001) was observed between the quality of life and the caregiver burden. Conclusion: Mothers suffer severe and intense caregiver overload that has a negative influence on their quality of life. Nursing can contribute to the creation and implementation of specific lines of care for these women emphasizing the promotion of physical and mental health to improve their quality of life.
Resumen Introducción: Debido a la infección congénita, las niñas y los niños con microcefalia tienen grandes limitaciones en su estado de salud. Estas limitaciones hacen que necesiten más atención sanitaria y domiciliaria. Generalmente, la madre se convierte en la principal cuidadora y este papel puede llevar a la sobrecarga, con perjuicio para su calidad de vida. Objetivo: Analizar la sobrecarga de cuidado y la calidad de vida de las madres o personas cuidadoras primarias de niñas o niños con microcefalia, relacionada con infección congénita. Método: Estudio transversal, correlacional realizado con 105 participantes del estado de Sergipe, Brasil, de octubre de 2017 a abril de 2018, a través de la aplicación de los siguientes cuestionarios: sociodemográfico, el WHOQOL-Bref y escala de sobrecarga del cuidador. Para el análisis estadístico, se utilizaron ANOVA, prueba t y prueba Person (r). Resultados: Población totalmente femenina. El 39 % se clasificó con sobrecarga severa y el 30.5 % con sobrecarga intensa. La sobrecarga media total (49.47) indica una clasificación de moderada a grave. Hubo una fuerte asociación (p<0.0001) entre los niveles de carga y los dominios de la calidad de vida, siendo los mayores daños ambientales (36.57) y físicos (38.53). Se observó una correlación significativa e inversamente proporcional (r=-0.547, p<0.0001) entre la calidad de vida y la sobrecarga de la persona cuidadora cuidador. Conclusión: Las madres sufren una sobrecarga severa e intensa que influye negativamente en su calidad de vida. La enfermería puede contribuir para la creación e implementación de líneas de atención específicas para estas mujeres con énfasis en la promoción de la salud física y mental y la mejora de la calidad de vida.
Resumo Introdução: Devido a infecção congênita, a criança com microcefalia possui grandes limitações de sua condição de saúde. Estas limitações fazem com que a criança necessite de maior atenção de saúde e domiciliar. Geralmente, a mãe torna-se cuidadora principal desta criança, esse papel pode levar a sobrecarga com prejuízos em sua qualidade de vida. Objetivo: Analisar sobrecarga do cuidado e a qualidade de vida de mães ou cuidadoras principais de crianças com microcefalia relacionada à infecção congênita. Método: Estudo transversal, correlacional, realizado com 105 participantes do estado de Sergipe, Brasil, durante o período de outubro de 2017 a abril de 2018, através da aplicação questionários: sociodemográfico, WHOQOL-Bref e Sobrecarga do cuidador. Para análise estatística foram utilizados testes ANOVA, teste t e Person (r). Resultados: A totalidade dos participantes era do sexo feminino, 39 % foram classificadas com sobrecarga severa e 30,5% com sobrecarga intensa. A média total da sobrecarga (49,47) indica classificação de moderada à severa. Houve uma forte associação (p<0,0001) entre os níveis de sobrecarga e os domínios da qualidade de vida, sendo o de maior prejuízo o ambiental (36,57) e o físico (38,53). Foi observada uma correlação significativa e inversamente proporcional (r=-0,547, p<0,0001) entre a qualidade de vida e a sobrecarga do cuidador. Conclusão: As mães sofrem sobrecarga severa e intensa que pode levar a repercussões negativas em sua qualidade de vida. A enfermagem pode contribuir na criação e implementação de linhas de cuidados específicas para estas mulheres com ênfase na promoção da saúde física, mental e melhora da qualidade de vida.
Palavras-chave
Caregivers, Quality of Life, Microcephaly, Mothers, Nursing, Calidad de vida, Cuidadores, Enfermería, Madres, Microcefalia, Enfermagem, Qualidade de Vida, Mães
Referências
  1. Abbasi Aziz-un-Nisa, 2016, J Ayub Med Coll Abbottabad, V28, P1
  2. Andrade Samkya F. de O., 2014, Psicol. cienc. prof., V34, P1014, DOI 10.1590/1982-370002332013
  3. [Anonymous], CIENCIA ENFERMERIA
  4. Carona C, 2013, J CHILD FAM STUD, V22, P971, DOI 10.1007/s10826-012-9659-0
  5. Colesante M.F. L., 2015, Revista Enfermagem UERJ, V23, P501, DOI 10.12957/REUERJ.2015.4966
  6. Dardas LA, 2015, STRESS HEALTH, V31, P5, DOI 10.1002/smi.2513
  7. Araújo Michelly Guedes de Oliveira, 2019, Rev. Bras. Enferm., V72, P728, DOI 10.1590/0034-7167-2018-0334
  8. Oliveira Ana Railka de Souza, 2012, Rev. Bras. Enferm., V65, P839
  9. Feeley CA, 2014, J PEDIATR NURS, V29, P29, DOI 10.1016/j.pedn.2013.08.001
  10. Fleck MPA, 2000, REV SAUDE PUBL, V34, P178, DOI 10.1590/S0034-89102000000200012
  11. Kuper H, 2019, PLOS NEGLECT TROP D, V13, DOI 10.1371/journal.pntd.0007768
  12. Macedo Eliza Cristina, 2015, Rev. Latino-Am. Enfermagem, V23, P769
  13. Martín J, 2013, PSYCHIAT RES, V210, P1107, DOI 10.1016/j.psychres.2013.07.039
  14. Martins LFV., 2014, RFO, V19, P151
  15. Misquiatti Andréa Regina Nunes, 2015, Rev. CEFAC, V17, P192
  16. Nam SJ, 2017, J MENT HEALTH, V26, P50, DOI 10.1080/09638237.2016.1276538
  17. Pereira AM, 2020, GEBURTSH FRAUENHEILK, V80, P60, DOI 10.1055/a-0972-2052
  18. Pereira Éverton Luís, 2017, Ciênc. saúde coletiva, V22, P3557, DOI 10.1590/1413-812320172211.22182017
  19. Pinto PSP, 2020, INT J DEV NEUROSCI, V80, P189, DOI 10.1002/jdn.10016
  20. Piovesan Josieli, 2015, Psico-USF, V20, P505
  21. Ramires Cristhiene Montone Nunes, 2016, Ciênc. saúde coletiva, V21, P3245, DOI 10.1590/1413-812320152110.224720
  22. Ribé JM, 2018, INT J PSYCHIAT CLIN, V22, P25, DOI 10.1080/13651501.2017.1360500
  23. Nardi Edileuza de Fatima Rosina, 2013, Rev. Latino-Am. Enfermagem, V21, P1096
  24. Santos DBC, 2019, Esc Anna Nery, V23
  25. Sequeira C., 2010, Referencia, II Serie N, P9
  26. Souza LR, 2015, CAD SAUDE COLET, V23, P140, DOI 10.1590/1414-462X201500020063
  27. Vianna RAO, 2020, Acta Trop.
  28. 2020, Critério de classificação econômica Brasil - 2018