Analysis of education level in access and use of health care services, ISA-Capital, São Paulo, Brazil, 2003 and 2015

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Autores
SANTOS, Edige Felipe de Sousa
LOUVISON, Marilia Cristina Prado
OLIVEIRA, Elaine Cristina Torres
MONTEIRO, Camila Nascimento
BARROS, Marilisa Berti de Azevedo
CESAR, Chester Luiz Galvao
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.39, n.8, article ID e00249122, 12p, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of Sao Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in Sao Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of Sao Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.
A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.
La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.
Palavras-chave
Socioeconomic Factors, Health Services Accessibility, Health Surveys, Fatores Socioeconômicos, Acesso aos Serviços de Saúde, Inquéritos Epidemiológicos, Factores Socioeconómicos, Accesibilidad a los Servicios de Salud, Encuestas Epidemiológicas
Referências
  1. Alves MCGP, 2005, Saude e condicao de vida em Sao Paulo, P47
  2. Alves MCGP, 2008, Plano de amostragem ISA Capital
  3. Bahia L, 2016, Cad Saude Publica
  4. Viegas APB, 2015, SAUDE SOC-SAO PAULO, V24, P100
  5. Bobo FT, 2017, INT J EQUITY HEALTH, V16, DOI 10.1186/s12939-017-0602-2
  6. Campos Rosana Teresa Onocko, 2014, Saúde debate, V38, P252, DOI 10.5935/0103-1104.2014S019
  7. Carvalho Inaiá Maria Moreira, 2020, Civitas, Rev. Ciênc. Soc., V20, P270, DOI 10.15448/1984-7289.2020.2.28393
  8. Cesar CLG, 2005, Saude e condicao de vida em Sao Paulo, P37
  9. da Cunha EM, 2011, CIENC SAUDE COLETIVA, V16, P1029, DOI 10.1590/S1413-81232011000700036
  10. Dantas André Vianna, 2020, Trab. educ. saúde, V18, pe00281113, DOI 10.1590/1981-7746-sol00281
  11. Degli Esposti CD, 2020, CIENC SAUDE COLETIVA, V25, P1735, DOI 10.1590/1413-81232020255.32852019
  12. Gold M, 1998, HEALTH SERV RES, V33, P625
  13. Graetz V, 2017, BRIT MED BULL, V121, P5, DOI 10.1093/bmb/ldw057
  14. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, 2018, Panorama nacional e internacional da producao de indicadores sociais: grupos populacionais especificos e uso do tempo
  15. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, 2020, Pesquisa Nacional de Saude 2019: Informacoes Sobre Domicilios, Acesso e Utilizacao Dos Servicos de Saude: Brasil, Grandes Regioes e Unidades Da Federacao
  16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. IBGE, 2019, Sintese de indicadores sociais: uma analise das condicoes de vida da populacao brasileira 2019
  17. Jiang M, 2018, PLOS ONE, V13, DOI 10.1371/journal.pone.0207646
  18. Malta Deborah Carvalho, 2021, Rev. bras. epidemiol., V24, pe210002, DOI 10.1590/1980-549720210002.supl.2
  19. Malta Deborah Carvalho, 2017, Rev. Saúde Pública, V51, p11s, DOI [10.1590/S1518-8787.2017051000006, 10.1590/s1518-8787.2017051000090, 10.1590/s1518-8787.2017051000006]
  20. Marques E, 2021, J IBER LAT AM RES, V27, P21, DOI 10.1080/13260219.2021.1954796
  21. MARTELLI C, 2020, MIDDLE ATLANTIC REV, V4, P20
  22. Monteiro CN, 2017, CAD SAUDE PUBLICA, V33, DOI [10.1590/0102-311X00078015, 10.1590/0102-311x00078015]
  23. Park JM, 2016, INT J EQUITY HEALTH, V15, DOI 10.1186/s12939-016-0452-3
  24. Pilotto LM, 2018, CAD SAUDE PUBLICA, V34, DOI [10.1590/0102-311x00052017, 10.1590/0102-311X00052017]
  25. Politi Ricardo, 2014, Econ. Apl., V18, P117, DOI 10.1590/1413-8050/ea379
  26. Louvison MCP, 2008, REV SAUDE PUBL, V42, P733, DOI 10.1590/S0034-89102008000400021
  27. Quadra MR, 2023, EPIDEMIOL SERV SAUDE, V32, DOI [10.1590/S2237-96222023000100025, 10.1590/s2237-96222023000100025]
  28. Almeida APSC, 2020, CIENC SAUDE COLETIVA, V25, P2213, DOI 10.1590/1413-81232020256.27792018
  29. Santos EFD, 2023, CLINICS, V78, DOI 10.1016/j.clinsp.2022.100160
  30. Stopa SR, 2017, REV SAUDE PUBL, V51, DOI [10.1590/S1518-8787.2017051000074, 10.1590/s1518-8787.2017051000074]
  31. Swart Enno, 2012, Psychosoc Med, V9, pDoc10, DOI 10.3205/psm000088
  32. Turrini RN, 2008, CAD SAUDE PUBLICA, V24, P663, DOI 10.1590/S0102-311X2008000300020
  33. Travassos C, 2008, Politica e sistemas de saude no Brasil, P183
  34. Travassos Claudia, 2004, Cad. Saúde Pública, V20, pS190
  35. Viacava Francisco, 2002, Ciênc. saúde coletiva, V7, P607, DOI 10.1590/S1413-81232002000400002
  36. Viacava F, 2019, CIENC SAUDE COLETIVA, V24, P2745, DOI 10.1590/1413-81232018247.15812017
  37. Viacava F, 2018, CIENC SAUDE COLETIVA, V23, P1751, DOI 10.1590/1413-81232018236.06022018
  38. Vos T, 2020, LANCET, V396, P1562
  39. Ypanaqué-Luyo Pedro, 2015, Rev. perú. med. exp. salud publica, V32, P464