Auditory central pathways in children and adolescents with multiple sclerosis
Carregando...
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.81, n.10, p.898-904, 2023
Resumo
Background Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory demyelinating disease. Auditory evoked potential studies have demonstrated conduction and neural processing deficits in adults with MS, but little is known about the electrophysiological responses in children and adolescents.Objective to evaluate the central auditory pathway with brainstem auditory evoked potentials (BAEP) and long-latency auditory evoked potentials (LLAEP) in children and adolescents with MS.Methods The study comprised 17 individuals with MS, of both sexes, aged 9 to 18 years, and 17 healthy volunteers, matched for age and sex. All individuals had normal hearing and no middle ear impairments. They were assessed with click-BAEP and LLAEP through oddball paradigm and tone-burst stimuli.Results Abnormal responses were observed in 60% of electrophysiologic assessments of individuals with MS. In BAEP, 58.82% of MS patients had abnormal responses, with longer wave V latency and therefore longer III-V and I-V interpeak latencies than healthy volunteers. In LLAEP, 52.94% of MS patients had abnormal responses. Although statistical differences were found only in P2-N2 amplitude, MS patients had longer latencies and smaller amplitudes than healthy volunteers in all components.Conclusion Children and adolescents with MS had abnormal BAEP responses, with delayed neural conduction between the cochlear nucleus and the lateral lemniscus. Also, abnormal LLAEP results suggest a decrease in neural processing speed and auditory sensory discrimination response.
Antecedentes A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória desmielinizante. Estudos com potenciais evocados auditivos têm demonstrado déficits de condução e processamento neural em adultos com EM, mas pouco se sabe sobre as respostas electrofisiológicas em crianças e adolescentes. Objetivo avaliar a via auditiva central por meio dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) e dos potenciais evocados auditivos de longa latência (PEALL) em crianças e adolescentes com EM. Métodos Foram avaliados17 indivíduos com EM, de ambos os sexos, com idades entre 9 e 18 anos, e 17 voluntários saudáveis, pareados por sexo e idade. Todos os indivíduos tinham audição normal sem alterações de orelha média. Os indivíduos foram avaliados por meio do PEATE com estímulo clique e do PEALL com paradigma de oddball e estímulo tone-burst. Resultados Foram observadas alteração em 60% das avaliações dos indivíduos com EM. No PEATE, 58,82% dos pacientes com EM apresentaram alteração, com aumento da latência da onda V, e interpicos III-V e I-V aumentados em comparação aos voluntários saudáveis. No PEALL, 52,94% dos pacientes com EM apresentaram alteração. Embora diferenças estatísticas foram observadas apenas na amplitude P2-N2, os pacientes com EM apresentaram latências prolongadas e amplitudes menores em comparação aos voluntários saudáveis para todos os componentes. Conclusão Crianças e adolescentes com EM apresentaram alteração das respostas do PEATE, com atraso de condução neural entre o núcleo coclear e o lemnisco lateral. Além disso, os resultados alterados do PEALL sugeriram uma diminuição na velocidade de processamento neural e de discriminação sensorial da audição.
Antecedentes A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória desmielinizante. Estudos com potenciais evocados auditivos têm demonstrado déficits de condução e processamento neural em adultos com EM, mas pouco se sabe sobre as respostas electrofisiológicas em crianças e adolescentes. Objetivo avaliar a via auditiva central por meio dos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) e dos potenciais evocados auditivos de longa latência (PEALL) em crianças e adolescentes com EM. Métodos Foram avaliados17 indivíduos com EM, de ambos os sexos, com idades entre 9 e 18 anos, e 17 voluntários saudáveis, pareados por sexo e idade. Todos os indivíduos tinham audição normal sem alterações de orelha média. Os indivíduos foram avaliados por meio do PEATE com estímulo clique e do PEALL com paradigma de oddball e estímulo tone-burst. Resultados Foram observadas alteração em 60% das avaliações dos indivíduos com EM. No PEATE, 58,82% dos pacientes com EM apresentaram alteração, com aumento da latência da onda V, e interpicos III-V e I-V aumentados em comparação aos voluntários saudáveis. No PEALL, 52,94% dos pacientes com EM apresentaram alteração. Embora diferenças estatísticas foram observadas apenas na amplitude P2-N2, os pacientes com EM apresentaram latências prolongadas e amplitudes menores em comparação aos voluntários saudáveis para todos os componentes. Conclusão Crianças e adolescentes com EM apresentaram alteração das respostas do PEATE, com atraso de condução neural entre o núcleo coclear e o lemnisco lateral. Além disso, os resultados alterados do PEALL sugeriram uma diminuição na velocidade de processamento neural e de discriminação sensorial da audição.
Palavras-chave
Multiple Sclerosis, Hearing, Electrophysiology, Evoked Potentials, Auditory, Central Nervous System, Esclerose Múltipla, Audição, Eletrofisiologia, Potenciais Evocados Auditivos, Sistema Nervoso Central
Referências
- Amato MP, 2008, NEUROLOGY, V70, P1891, DOI 10.1212/01.wnl.0000312276.23177.fa
- Amato MP, 2014, NEUROLOGY, V83, P1432, DOI 10.1212/WNL.0000000000000885
- Aminoff JC, 2001, J CLIN NEUROPHYSIOL, V18, P372, DOI 10.1097/00004691-200107000-00009
- Bajenaru O., 2006, ROM J NEUROL, V5, P106
- Bodling AM, 2012, NEUROPSYCHOLOGY, V26, P357, DOI 10.1037/a0027972
- Calugaru L, 2016, Curr Health Sci J, V42, P385, DOI 10.12865/CHSJ.42.04.08
- Chitnis T, 2013, NEUROLOGY, V80, P1161, DOI 10.1212/WNL.0b013e318288694e
- Comi G, 1999, MULT SCLER J, V5, P263, DOI 10.1177/135245859900500412
- Compston A, 2008, LANCET, V372, P1502, DOI 10.1016/S0140-6736(08)61620-7
- Di Mauro R, 2019, MULT SCLER RELAT DIS, V33, P55, DOI 10.1016/j.msard.2019.05.020
- Di Stadio A, 2018, EUR REV MED PHARMACO, V22, P4611, DOI 10.26355/eurrev_201807_15520
- GIL R, 1993, ELECTROEN CLIN NEURO, V88, P182, DOI 10.1016/0168-5597(93)90003-8
- Hall J., 2006, NEW HDB AUDITORY EVO
- Hendler T, 1996, J Basic Clin Physiol Pharmacol, V7, P245
- Ivankovic A, 2013, J NEUROL SCI, V328, P24, DOI 10.1016/j.jns.2013.02.005
- Japaridze G, 2002, ACTA NEUROL SCAND, V106, P47, DOI 10.1034/j.1600-0404.2002.01226.x
- Johnen A, 2019, EUR J PAEDIATR NEURO, V23, P783, DOI 10.1016/j.ejpn.2019.08.007
- Kaytanci Emre, 2016, Ear Nose Throat J, V95, pE12
- Kimiskidis VK, 2016, MULT SCLER RELAT DIS, V10, P192, DOI 10.1016/j.msard.2016.10.006
- King R., 2020, ABOUT US
- Ko KF, 2010, SINGAP MED J, V51, P716
- Kraft GH, 2013, PHYS MED REH CLIN N, V24, P717, DOI 10.1016/j.pmr.2013.07.001
- Lima Tania Mara Assis, 2009, Braz J Otorhinolaryngol, V75, P177
- Marin SE, 2013, J CHILD NEUROL, V28, P1577, DOI 10.1177/0883073812465010
- Martin B E., 2007, AUDITORY EVOKED POTE, P482
- Matas CG, 2010, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V68, P528, DOI 10.1590/S0004-282X2010000400010
- McPherson D., 1996, LATE POTENTIALS AUDI
- Barbosa DAN, 2022, INT J PEDIATR OTORHI, V153, DOI 10.1016/j.ijporl.2021.111013
- Piras MR, 2003, J NEUROL NEUROSUR PS, V74, P878, DOI 10.1136/jnnp.74.7.878
- Pokryszko-Dragan A, 2016, NEUROL SCI, V37, P1545, DOI 10.1007/s10072-016-2622-x
- Pokryszko-Dragan A, 2015, NEUROL SCI, V36, P235, DOI 10.1007/s10072-014-1953-8
- Ralli M., 2018, INT TINNITUS J, V22, P160, DOI [DOI 10.5935/0946-5448, 10.5935/0946-5448.20180027, DOI 10.5935/0946-5448.20180027]
- Rishiq D, 2021, NEUROSCI LETT, V740, DOI 10.1016/j.neulet.2020.135460
- Saberi Alia, 2012, Acta Med Iran, V50, P679
- Santos MAR, 2003, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V61, P392, DOI 10.1590/S0004-282X2003000300013
- Srinivasan VS, 2021, AM J AUDIOL, V30, P255, DOI 10.1044/2020_AJA-20-00155
- Steczkowska Malgorzata, 2010, Przegl Lek, V67, P706
- Sundgren M, 2015, CLIN NEUROPHYSIOL, V126, P689, DOI 10.1016/j.clinph.2014.07.024
- Valadbeigi A, 2014, EUR ARCH OTO-RHINO-L, V271, P2891, DOI 10.1007/s00405-013-2776-6
- Vázquez-Marrufo M, 2009, REV NEUROLOGIA, V48, P453, DOI 10.33588/rn.4809.2008295